O idealismo
O idealismo vai ainda mais longe. Afirma que princípio e fim de toda a atividade humana não podem ser procurados fora do homem, o próprio sujeito a ação. O homem não somente conhece, intui e quer, mas cria a norma moral da sua atividade, o juízo último do bem e do mal éticos, porque somente ele pode referi-los aos valores universais e ideais que atinge com o seu próprio espírito.
Toda realidade moral, pois, toda norma e todo direito, não tem nenhum objetivo fora do espírito humano. A ética, como também o fim da atividade humana, não passam de produtos da atividade criadora do homem. Numa palavra, existe somente uma moralidade do sujeito, subjetiva e transcendental, criada, modelada e determinada pelo Eu (Fichte) ou pela Idéia (Hegel) ou pelo Absoluto (Schelling). Com alguma modificação original, o idealismo é professado na Itália pelas correntes que tem como chefe B. Croce, G. Gentile e U. Espirito.
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