segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O materialismo

O materialismo

Negando a existência de toda a realidade distinta da matéria, não pode o Materialismo admitir nenhum fim ou escopo transcendente à mesma matéria. Podem a ele referir-se não só os velhos erros de muitos antigos (Leucippo, Demócrito, Epícuro, Lucrécio, etc), mas também o daqueles que atribuem todos os fenômenos da vida (sensibilidade, inteligência, afetos, etc.) às atividades e as forças físicas de que são os corpos dotados.

A vida, opinam, ou não tem nenhuma finalidade, os menos transcendente, ou, se a tem, deve consistir no dinamismo que impele o homem de uma conquista à outra, segundo as condições evolutivas da matéria.

A forma mais atual e progressiva é representada pelo Materialismo histórico e dialético de Karl Marx no qual se inspira o Comunismo.

Coloca ele o fim da existência na consecução da última e mais profunda aspiração do homem, que consiste, segundo afirma, no equilíbrio de uma ordem social que realize nova participação de bens, no tocante às várias necessidades de todos, através de uma série de lutas entre o capitalismo e o proletariado.

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